segunda-feira, 29 de março de 2010

Policial infiltrado


A informação da Polícia Militar de que o cidadão que socorreu a policial ferida durante a manifestação dos professores, na sexta- feira (26/3), trata-se de um policial militar a paisana, provocou indignação na Bancada dos deputados do PT. “A política de infiltração foi um expediente recorrente do período da ditadura militar. Esse é um método próprio de fascismo, do regime autoritário que usava de milicianos infiltrados em movimentos de resistência que lutavam pela Democracia", protestou o líder do PT, deputado Antonio Mentor.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Professores entram em confronto com policiais militares perto da sede do governo de SP
26/03 - 16:00 , atualizada às 19:31 26/03
Carolina Rocha, iG São Paulo
Futura Press

Manifestantes e policiais entram em confronto no bairro do Morumbi, em SP
Professores em greve e policiais militares entraram em confronto na tarde desta sexta-feira na avenida Giovanni Gronchi quando grevistas tentaram seguir em passeata até a sede do governo do Estado de São Paulo. Segundo a base comunitária da PM, quatro manifestantes e uma policial foram feridos e encaminhados para hospitais da região.

O confronto começou porque manifestantes tentaram furar um bloqueio feito pela polícia nas ruas próximas ao Palácio dos Bandeirantes. A PM havia alertado os organizadores do protesto que manifestações em frente à sede do governo são proibidas.



Reunidos na Praça Roberto Gomes Pedrosa, em frente ao estádio do Morumbi, grevistas quiseram acompanhar uma comissão que seguiu ao Palácio a convite da Secretaria de Educação. Eles foram impedidos pela polícia logo no primeiro quarteirão da caminhada.

O cruzamento da rua Wagih Assad com a avenida Giovanni Gronchi virou uma verdadeira praça de guerra. Alguns manifestantes quebraram um vaso da rua e jogaram as pedras nos policias, que por sua vez revidaram com balas de borracha e gás de efeito moral. Um policial chegou também a jogar pedras.


AE

Policial fica ferida após confronto com grevistas

Muitos professores dispersaram e se abrigaram em outras ruas. Diversas pessoas passaram mal por causa dos gases e bombas utilizados pela Polícia.

A PM alega que os manifestantes que tentavam furar o bloqueio começaram a atirar "bombinhas" e rojões, além de paus e pedras. Com isso, a polícia revidou com balas de borracha.

AE


Professores realizam manifestação em São Paulo

Greve continua

Por volta das 16h, os professores da rede estadual de ensino, em greve há 19 dias, votaram por unanimidade pela continuação da paralisação durante assembleia realizada na Praça Roberto Gomes Pedrosa em frente ao estádio do Morumbi, na zona sul da capital.

Segundo a Apeoesp, havia 20 mil pessoas no local. A Polícia Militar, no entando, estimou 3 mil manifestantes.

Encontro

O secretário-adjunto de Educação, Guilherme Bueno, reuniu-se nesta sexta-feira com a comissão de grevistas. A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, contou que Bueno pediu aos professores que encerrem a greve para que possa ser iniciada a negociação. "Não vamos parar a greve", afirmou ao iG.

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Educação informou que "só aceita conversar sobre salários após o fim da greve". Também afirmou que "não vai mudar nenhum dos programas que são combatidos pelo sindicato, como o Programa de Valorização pelo Mérito, que dá aumento de 25% de acordo com o resultado de uma prova, a lei que acabou com a possibilidade de faltar dia sim, dia não; e a criação da Escola Paulista de Professores, com a abertura de concurso para dez mil novas vagas".

Apeoesp

Em entrevista concedida ao iG antes do confronto, Maria Izabel Noronha afirmou que a ausência do governador José Serra (PSDB), que participava de um evento em Presidente Prudente, no interior do Estado, não importava e que os manifestantes iriam até a sede do governo. “Ele estando ou não, nós vamos para lá. Ele (o governador) não está resolvendo nada, presente ou não. Terá que aturar uma grande manifestação no quintal de sua casa”, declarou a presidente da Apeoesp.

Quanto aos episódios de violência ocorridos durante a semana entre professores grevistas e policiais, Maria Izabel declarou que a categoria não é violenta: “Estamos simplesmente exercendo nosso direito de cidadania. Estamos conduzindo a manifestação com tranquilidade e responsabilidade. Quem está armado é a PM. Nós não temos arma nenhuma”.

Na última terça-feira os professores grevistas protocolaram um pedido para uma reunião com o secretário estadual de educação, Paulo Renato de Souza. Maria Izabel afirmou não ter recebido nenhuma resposta oficial. “Soube pela imprensa que a Secretaria não vai negociar enquanto houver grave”, disse.

Reivindicações

Os professores da rede estadual estão reivindicando, entre outros pontos, um aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores eventuais.

O governo do Estado diz que não vai negociar com os grevistas. Segundo comunicados emitidos pela Secretaria de Ensino, entre 2005 e 2009, a folha de pagamentos da secretaria teria crescido 33%, indo de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões - mas não especifica se neste valor estão inclusos algum aumento no quadro de professores ou se tudo foi destinado aos holerites do mesmo número de funcionários.

Sobre a incorporação das gratificações, a secretaria alega que na última semana foi agregada a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) ao salário. A gratificação será incorporada em duas parcelas: a primeira, com percentual de 10%, em março deste ano; e a segunda, com percentual de 5%, prevista para março de 2011.

O sindicato reclama que esta gratificação não compensa as perdas salariais e diz que não há nenhuma perspectiva de aumento salarial até março do próximo ano para a categoria.

O sindicato pede também a revogação da lei 1041, que limita o número de faltas abonadas a seis por ano. O governo diz que a lei diminuiu em 60% o número de faltas na rede estadual

quarta-feira, 24 de março de 2010

Greve deve crescer

Jornal da CBN
Greve dos professores na rede estadual paulista ainda deve crescer, diz líder de sindicato.

terça-feira, 23 de março de 2010

Audiência Pública com Professores

Reivindicação - 22/03/2010
Terça-feira: audiência pública com professores na Assembleia Legislativa
Ass. Imprensa - dep. Hamilton Pereira



Evento, que deveria contar com representante do Executivo Estadual, acontecerá nesta terça-feira (23/3)

Deptuados do PT anunciaram a realização de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira (23/3), às 14h, no auditório Teotônio Vilela. Segundo o deputado Hamilton Pereira, mesmo com a ausência do Secretário Estadual da Educação, Paulo Renato Souza, que cancelou sua ida ao encontro, os professores serão recebidos e terão suas reivindicações ouvidas pelos deputados estaduais.

A audiência foi uma solicitação do deputado Roberto Felício e aprovada pelo Colégio de Líderes da Assembleia. "A marcação da audiência é uma demonstração de sensibilidade da Assembleia Legislativa para com a gravíssima situação vivida pela Educação hoje em todo o estado de São Paulo", disse Felício.

Hamilton Pereira criticou a ineficácia da política educacional do Governo do Estado e afirmou que não se trata de incompetência, mas de um projeto partidário que não prioriza a qualidade dos serviços públicos. “O Estado de São Paulo tem uma receita, prevista no Orçamento de 2010, de R$230 bilhões”, afirmou o deputado. “Se for cumprida a constituição, o Estado tem R$30 bilhões para investir na educação”, completou.

Segundo o deputado, nada justifica “os professores e professoras ganharem tão mal, não terem um plano de carreira descente e à altura da sua dignidade”. Hamilton elogiou a disposição dos educadores em lutarem por melhores condições de trabalho e apontou ainda gastos do Governo do Estado em publicidade. “Vocês estão enfrentando um governo, que de 2008 para 2009 aumentou as verbas de publicidade em 126% e de 2009 para 2010 aumentou mais 97%”, observou Hamilton.
Sentença judicial datada de 1833 - Província de Sergipe

Que diferença dos juízes de hoje ...

domingo, 14 de março de 2010

Terremoto no Japão

Terremoto de 7 graus atinge o Japão
14/03 - 06:39 - iG São Paulo
Um forte terremoto de magnitude 6,6 atingiu o norte do Japão neste domingo (14), segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos e a Agência Meteorológica do Japão, como foi informado pela Rádio CBN.
Ainda não há relatos de feridos ou danos, mas prédios tremeram em Tóquio. O tremor ocorreu às 17h08 (5h08 em Brasília).

sábado, 13 de março de 2010

Terremoto no Chile muda a posição de várias cidades na América do Sul


O terremoto de 8,8 na escala Richter, que atingiu a costa oeste do Chile no mês passado, provocou mudanças significativas no mapa da região. Segundo uma análise preliminar, feita a partir de medições com receptores GNSS, a cidade chilena de Concepción se deslocou pelo menos 3 metros para o oeste. O estudo foi feito a partir de dados colhidos por pesquisadores de quatro universidades, nos Estados Unidos, em conjunto com colegas de instituições chilenas.
O terremoto de 8,8 na escala Richter que atingiu a costa oeste do Chile no mês passado provocou mudanças significativas no mapa da região.

Segundo uma análise feita a partir de medições preliminares, toda a cidade de Concepción se deslocou pelo menos 3 metros para o oeste.


O estudo foi feito a partir de dados colhidos por pesquisadores de quatro universidades nos Estados Unidos em conjunto com colegas de instituições chilenas.

Buenos Aires, segundo a análise, moveu-se cerca de 2,5 centímetros para o oeste, enquanto Santiago, mais próxima do local do evento, deslocou-se quase 30 centímetros para o oeste-sudoeste. As cidades de Valparaíso, no Chile, e Mendoza, na Argentina, também tiveram suas posições alteradas significativamente (13,4 centímetros e 8,8 centímetros, respectivamente).

Os pesquisadores deduziram os deslocamentos das cidades ao comparar coordenadas precisas por meio de receptores GNSS, obtidas anteriormente, com medidas feitas dez dias após o evento.

Mike Bevis, profess¬or de ciências da Terra na Universidade do Estado de Ohio, lidera um projeto que desde 1993 tem medido os movimentos na crosta e a deformação nos Andes. O projeto, chamado de Projeto GPS dos Andes Central e do Sul (CAP), pretende triplicar sua atual rede de 25 estações GNSS por toda a região estudada.

A ideia é determinar os deslocamentos que ocorrem durante os terremotos. Ao construir novas estações, o projeto poderá monitorar as deformações pós-sísmicas que continuarão a ocorrer por diversos anos, o que permitirá ampliar o conhecimento atual a respeito da física dos terremotos.

Um mapa que mostra os deslocamentos promovidos pelo terremoto já está disponível.



Fonte: Agência Fapesp
www.mundogeo.com.br/noticias-diarias.php?id_noticia=16559

sexta-feira, 12 de março de 2010

Professores mantêm greve e param avenida Paulista


Professores e funcionários da rede estadual de ensino de São Paulo decidiram manter a greve por tempo indeterminado durante assembleia realizada nesta sexta-feira em São Paulo. A paralisação começou na última segunda-feira. Eles bloquearam a avenida Paulista, região central da capital, nos dois sentidos. De acordo com a CET há três quilômetros de congestionamento na região.

Professores bloqueiam os dois sentidos da Paulista
Segundo a Polícia Militar, 8 mil pessoas participam da manifestação que começou às 14h em frente ao vão do Museu de Arte de São Paulo (Masp). O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) afirma que 40 mil estão no local. O iG apurou, no entanto, que o número seria de 20 mil pessoas.

Os manifestantes seguem em passeata até a praça da República. Houve princípio de tumulto quando os professores começaram avançar pela avenida Paulista em direção à rua Consolação, que neste momento está bloqueada no sentido centro. A Polícia Militar acompanha a manifestação.

A SPTrans desviou 28 linhas de ônibus na região. Na avenida Paulista circulam 250 coletivos por hora. Os ônibus que vão em sentido Consolação estão fazendo desvios pela rua Teixeira da Silva. Para as linhas que seguem no sentido Paraíso, o desvio é feito nas vias Peixoto Gomide, alameda Santos e avenida Brigadeiro Luis Antônio.

Reivindicações

Os professores da rede estadual estão reivindicando, entre outros pontos, um aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores eventuais.
O governo do Estado diz que não vai negociar com os grevistas. Segundo comunicados emitidos pela Secretaria de Ensino, entre 2005 e 2009, a folha de pagamentos da secretaria teria crescido 33%, indo de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões - mas não especifica se neste valor estão inclusos algum aumento no quadro de professores ou se tudo foi destinado aos holerites do mesmo número de funcionários.

Sobre a incorporação das gratificações, a secretaria alega que na última semana foi agregada a Gratificação por Atividade de Magistério (GAM) ao salário. A gratificação será incorporada em duas parcelas: a primeira, com percentual de 10%, em março deste ano; e a segunda, com percentual de 5%, prevista para março de 2011.

O sindicato reclama que esta gratificação não compensa as perdas salariais e diz que não há nenhuma perspectiva de aumento salarial até março do próximo ano para a categoria.
O sindicato pede também a revogação das leis 1041, que limita o número de faltas abonadas a seis por ano. O governo diz que a lei diminuiu em 60% o número de faltas na rede estadual.

12/03 - 16:08 , atualizada às 17:41 12/03
Carolina Rocha, iG São Paulo